04/04/2014:
AFP - Agence France-Presse
A presidente argentina,
Cristina Kirchner, será a madrinha de batismo da filha de um casal de
lésbicas, informou nesta terça-feira à AFP uma das mães, Karina
Villarroel.
O batizado da menina
será a primeira celebração do gênero realizada para um filho de uma
união lésbica na Argentina. Outros países, como a Espanha, já têm
precedentes da cerimônia.
"Cristina aceitou ser a
madrinha, que gesto lindo! Tomara que ela venha à cerimônia. Ela
realizou um sonho nosso", disse Villarroel, que mora na cidade de
Córdoba, 700 km de Buenos Aires, onde a celebração será realizada no
próximo sábado.
Procurada pela AFP, até
o momento a Presidência da República não confirmou a presença de
Kirchner no batizado, celebrado na catedral de Córdoba.
A menina se chama Umma
Azul, e é filha de Villarroel com sua parceira, Soledad Ortiz, que gerou
a criança após passar por uma fertilização in vitro.
"Foi lindo todo o
processo. Um filho muda a vida", comentou Villarroel, cuja filha nasceu
no último 27 de janeiro. O convite foi feito à presidente argentina via
Facebook.
Na Argentina, terra natal do papa Francisco, 75% da população é católica.
"Nós viemos de famílias
católicas, mas não somos praticantes, não vamos todos os domingos à
igreja. Queremos batizá-la mas depois ela poderá fazer o que quiser,
seguir seu próprio caminho", disse Villarroel.
Então arcebispo de
Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio se opôs ao casamento de pessoas do
mesmo sexo, mas criticou os sacerdotes que se negavam a batizar bebês de
mães solteiras ou filhos de homossexuais.
Em setembro de 2012,
seis meses antes de ser designado Sumo Pontífice, Bergoglio exigiu aos
sacerdotes de sua diocese que administrassem o sacramento do batismo a
todos os bebês.
Fonte: http://www.em.com.br/
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