Elio di Rupo, primeiro-ministro da Bélgica
Fotografia © Reuters
04/03/2914
por Lusa, publicado por Patrícia Viegas
O primeiro-ministro belga, Elio Di Rupo, apelou na quarta-feira à noite
aos líderes africanos, reunidos em Bruxelas, para que respeitem os
direitos das minorias, nomeadamente dos homossexuais, criticando
barbáries como o genocídio no Ruanda.
"Não podemos tolerar
que certas pessoas sejam privadas dos seus direitos e perseguidos pela
sua origem, pela sua orientação sexual, pelo seu credo religioso ou
pelas suas convicções", afirmou o chefe do governo de Bélgica, durante o
jantar que fechou o primeiro dia da IV Cimeira União Europeia-África, e
que em 1996 se assumiu como homossexual.
O presidente ugandês, Yoweri Kaguta Museveni, conhecido por ser fortemente homofóbico, é um dos chefes de Estado presentes na cimeira que termina hoje em Bruxelas, ao lado de outros governantes de países onde existe grande repressão contra os homossexuais, como acontece no Quénia ou na Nigéria.
"Existem ainda demasiados homens e mulheres no mundo inteiro que precisam de se bater pela sua dignidade e pelas suas liberdades, demasiadas minorias são reprimidas e demasiados direitos são negados", afirmou Di Rupo.
Vários países europeus, como a Dinamarca, a Suécia, a Noruega ou os Países Baixos, já anunciaram o congelamento de uma parte da sua ajuda ao Uganda depois da promulgação de uma lei que criminaliza a promoção da homossexualidade e impõe a denúncia de homossexuais.
Segundo a AFP, os responsáveis europeus pretendem que a declaração final da cimeira UE-África, que reúne cerca de 80 dirigentes europeus e africanos, inclua uma referência ao respeito pela "igualdade dos sexos e dos direitos dos grupos mais vulneráveis", mas esta menção específica já não consta do texto.
O presidente ugandês, Yoweri Kaguta Museveni, conhecido por ser fortemente homofóbico, é um dos chefes de Estado presentes na cimeira que termina hoje em Bruxelas, ao lado de outros governantes de países onde existe grande repressão contra os homossexuais, como acontece no Quénia ou na Nigéria.
"Existem ainda demasiados homens e mulheres no mundo inteiro que precisam de se bater pela sua dignidade e pelas suas liberdades, demasiadas minorias são reprimidas e demasiados direitos são negados", afirmou Di Rupo.
Vários países europeus, como a Dinamarca, a Suécia, a Noruega ou os Países Baixos, já anunciaram o congelamento de uma parte da sua ajuda ao Uganda depois da promulgação de uma lei que criminaliza a promoção da homossexualidade e impõe a denúncia de homossexuais.
Segundo a AFP, os responsáveis europeus pretendem que a declaração final da cimeira UE-África, que reúne cerca de 80 dirigentes europeus e africanos, inclua uma referência ao respeito pela "igualdade dos sexos e dos direitos dos grupos mais vulneráveis", mas esta menção específica já não consta do texto.
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