Cuidado mulheres: endometriose existe e é grave.

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Uma doença silenciosa pode passar despercebida por muitos anos entre milhares de mulheres. Para algumas lésbicas, então… pior ainda! Muitas de nós merecem umas boas palmadas por: a) fugir do ginecologista b) não contar a verdade sobre suas relações para os médicos. Trata-se da endometriose, mal que atinge em todo o mundo mais de 175 milhões de pessoas – muitas desde a primeira menstruação.

O problema pode começar com cólicas menstruais, fluxo intenso e um ciclo nada regrado, muitas vezes somados a dificuldade para engravidar ou sangramento excessivo durante a menstruação. No entanto, como 53% das brasileiras desconhecem a doença, é possível que muita gente não faça o tratamento corretamente.

Os dados alarmantes são da Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE), em pesquisa realizada com o apoio da Bayer. Ainda assim, há quem recorra a chás e tratamentos caseiros na esperança de atenuar as dores e acabam mascarando os sintomas.
Em contrapartida, quem vai ao médico (ebaaaaa, mil pontos positivos pra você, #sualinda) tem auxílio de um bom profissional e faz o acompanhamento, tende a conviver melhor com a doença, mesmo tendo que tomar medicamentos específicos, como o Allurene, por exemplo, durante toda a vida.

Como perceber a doença?
A endometriose nada mais é do que a inflamação do endométrio, a membrana que cobre e protege o útero e geralmente é eliminada a cada menstruação. Em linhas gerais, essa praga acontece quando as células do endométrio que deveriam ser eliminadas na menstruação, se instalam no abdome, normalmente nos ovários.

Assim, se multiplicam e podem provocar sangramentos, dores fortíssimas e muito desconforto a quem sofre da doença. Para aquelas que sonham em ter filhos com a “marida”, engravidar não é impossível.
Se a doença for leve ou moderada, controlada por remédios, por exemplo, a mulher (se tiver menos de 35 anos), após a conclusão do tratamento da endometriose, pode conseguir fecundar um de seus óvulos, pelo método que desejar.

Mas fique esperta: em casos mais complicados, em que cirurgias podem ser necessárias, os médicos recomendam que antes das tentativas para engravidar, mulheres sejam acompanhadas constantemente para que o estado da doença seja observado. Muitas vezes, quem sofreu ou sofre de endometriose, não consegue segurar a gravidez, justamente pelos problemas causados às células do endométrio.

Calma: tem como melhorar!
É somente um profissional médico, por meio de exames ginecológicos, seguidos de laboratoriais, de imagem, ultrassonografias endovaginais, ressonância magnética e, em alguns casos, exame de sangue específico que poderá dizer que a paciente está com a doença. Esse monte de palavrinhas compridas podem ajudar e muito! Não tema, guerreira!!!

Além disso, uma biopsia para a constatação final pode ser pedida. Calma que isso não é grave, ok? Agora, se for constatado um caso de endometriose que o tratamento hormonal não tenha amenizado, uma cirurgia por videolaparoscopia é indicada. Entretanto, o tratamento hormonal deve ser aplicado, independentemente da idade.

O que deve ser avaliado pelo médico é como a administração do medicamento será feita. Mesmo sem cura há chances de melhorar a qualidade de vida da paciente.

Autora: Roberta Salles é jornalista e foi co-autora do vlog Dedilhadas. Atualmente trabalha em redação e escreve textos mais do que diversos e divertidos.

Fonte: Sapatômica
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