- Deputado diz que cada tem seu tempo para sair do armário
“Desde que eu me entendo por gente, eu sou alvo de ódio, de deboche, da chacota. Uma vez indo para a igreja, um cara veio do nada e me deu um soco. E é claro que ele me deu esse soco porque ele viu que eu era gay pelos meus trejeitos. Discriminação… isso já aconteceu muitas vezes na minha vida. Mesmo hoje aqui, no Congresso. Mas, tenho humor, ironia e deboche para desconstruir os escroques. Eles comem dobrado comigo aqui. Eu me fiz um homem com repertório vasto de conhecimento, e essa é a minha grande arte e arma”, disse o deputado.
Questionado se é mais arriscado hoje sair do armário, Wyllys respondeu: “Viver com medo é viver pela metade. Não tem armário que esconda. O armário nunca é suficiente, o armário sempre tem um cupim corroendo, o armário sempre é de vidro. É melhor você fazer essa passagem da vergonha para o orgulho. É melhor estar aqui fora, sair dos mistérios dolorosos, para vir para os mistérios gozosos. Eu não questiono a heterossexualidade de ninguém, porque as pessoas tem que questionar a minha homossexualidade? Por que elas tem que achar que eu sou um sujeito menor, que merece menos direitos por causa da maneira que eu amo? Que história é essa?”
Sobre se há homossexuais ainda dentro do armário no Congresso, o deputado afirmou: “Tem pessoas no armário, mas nenhum armário fecha totalmente a orientação sexual. E a saída do armário é a decisão de cada um. Eu não posso forçar ninguém a sair do armário. As pessoas têm o seu tempo.”
Fonte: Parou Tudo
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