Revivendo uma paixão




-Pensei que podíamos tentar de novo. - sua voz era grave. A tontura me obrigou a procurar a parede mais próxima.
-O que faz aqui?- murmurei.
-Vim busca-la. Quero te levar... –Ele aspirou fundo.
-Me levar pra onde?-
-Pra casa. – disse ele se aproximando de mim. Me afastei calada. Ele curvou-se para frente e segurou meu queixo. Eu queria mais distância entre nossos corpos, mais a parede e o corpo dele impediam. Mais eu precisava resistir. Se ao menos às minhas pernas e braços funcionassem, eu o empurraria para longe de mim.
-Eu não vou a lugar nenhum com você. – meu corpo tremeu quando ele correu os olhos sobre mim.
- Marissa. – ele praguejou. – Me sinto terrivelmente mal pelo que fiz a você. Preciso que me perdoe. –
-Por quê? Que motivos tenho para perdoa-lo, e voltar pra casa?- eu disse ferozmente.
-Entendo sua raiva. Mais eu não queria. Nada daquilo foi minha intenção. Eu não sei o que deu em mim. - disse debilmente.
-Fez porque quis. Você sabia o que estava fazendo o tempo todo.– engoli seco.
-Eu nunca quis...- sussurrou.
-Por favor, não fale nada, apenas vá embora. Não suporto escutar mais nada que sai dos seus lábios. E eu já sei o que vai dizer, e tenho nojo disso. Vá embora. – o afastei.
- Está bem. Já que queria tanto ficar livre de mim. Está livre agora. – disse bravo.
-O quê?- perguntei com ódio. – Você que não via a hora de se livrar de mim. Que diabos significa isso? Está me culpando? Você me traiu. Você me deixou. Você me bateu...-
-Eu te amo.-
-Não diga isso. Não agora.- minha voz endureceu.
-Mas... –
-Daniel, pare. Não continue com isso. –
-Está vendo? O problema é você. Estou tentando concertar um erro e você...-
-Não vê que agora é tarde de mais para concertar qualquer coisa? – interrompi – Isso não vai mais dar certo Daniel... É melhor como está.-
-Não estou melhor assim. – ele estremeceu.
-Devia ter pensado nisso... Antes de tudo o que fez. –
Daniel soltou um palavrão. Mais seu olhos permaneceram cravado em mim.
-Eu lamento todas as coisas más que fiz. Espero que um dia me perdoe. – ele se foi.

Eu fechei os olhos. Eu não podia suportar reviver aquele inferno com ele novamente. Mais o pensamento de que nunca eu signifiquei absolutamente nada para ele, não sai da minha cabeça. Vai ficar tudo bem, disse a mim mesma.
Isso não pode ser real, pensei. A vida estava brincando comigo. Eu não sei mais no que pensar. Minha vida estava começando a entrar nos eixos, e agora isso? Eu estava feliz, apesar dos novos sentimentos inexplorados.

Meu amor por Daniel tinha que vim átona naquele momento. Todo sofrimento e dor. Magoa e agonia. Lembranças e sentimento. A verdade era que eu o amava apesar de qualquer coisa que ele tenha feito a mim. Mais eu não podia deixa-lo me usar, me magoar novamente. É melhor assim.Não existia mais aquela paixão, apesar de eu ama -lo.

A porta se abriu. Eu a observei enquanto tentava respirar. Ela lambeu os lábios. A ponta da língua era cor de rosa. Será que ela havia nos ouvido? Algo tinha que nos atrapalhar. Nada na minha vida consegue ser perfeito, nem que seja por um segundo?
-Sinto muito. Eu não sabia o que fazer. Se, seria melhor interromper ou deixar você conversarem. – ela sussurrou. – Mais tive que ficar perto, para ter certeza que ele não ia tocar em você. –
-Tudo bem. – eu disse cabisbaixa.
-Você está bem? – ela perguntou preocupada. Eu a olhei silenciosamente. Meus olhos se encheram d´água. Ela me puxou e me abraçou.


Eu estava tão agradecida àquela amada mulher. Àquela amiga intima. Àquela inesperada paixão.
Esfreguei os olhos.
Eu devia compensar-lhe de algum modo por tudo que ela estava fazendo nos últimos meses por mim. Mais como? Não sei o que fazer nesse exato momento, revivendo aquele inferno novamente dentro de mim. Eu estou desorientada. Minha vida com ela nós últimos meses estava sendo revigorante. Ela me fazia esquecer de tudo. E me fazia rir de verdade. Fazia-me bem. Os abraços, os carinhos a atenção, coisas que tanto senti falta, eu recebia quase 25 horas por dia. E agora mais do que nunca eu precisava dela, e ela estava aqui para segurar-me. Eu não quero reviver meus pesadelos novamente. Eu quero anestesiar-me, de qualquer sentimento, pelo cafajeste do meu ex-marido.

-Desculpe-me coloca-la nessa situação tão constrangedora. Deve ser horrível para você... –
-Ei?! Tudo bem. Esta tudo bem. – ela interrompeu-me.
Ela beijou meu pescoço, e eu arrepiei. Ela limpou minhas lágrimas, e beijou meu rosto. Eu estava calma, mais tinha um leve desespero por mais... Mais coisas dela, mais afeto, mais amor. O que estava acontecendo comigo? Ela era minha amiga. Minha irmã. Porque a desejava tanto? Seria por causa do momento? Dá carência? Ela me olhava de um jeito que nunca ninguém olhou para mim. Um afeto incondicional. Uma compreensão extraordinária. Ela parecia querer o mesmo que eu. Cuidar. Amar. Como eu estava maravilhada.

Que boba eu sou por achar que estava vivendo uma nova paixão, quando na verdade estou revivendo. Aquele desejo ardente. Aquela falta de ar. Aquele delírio. Tudo voltando atona, claramente, nitidamente, dentro de mim.

Lembrei-me das brincadeiras que fazíamos na adolescência. Aqueles atos provocantes. Aquelas experiência que ganhávamos. Os descobrimentos do corpo, do prazer. Uma brincadeira tão gostosa. Eu sorri.
-O que foi?- perguntou-me.
-Nada... Lembrei de algo. – eu disse.
-Vou tomar um banho. – ela saiu, parando uma vez antes e me conferindo novamente.
-Tudo bem... Pode ir. Estou bem! – eu disse, colocando um sorriso firme na face.
Então ela entrou no banheiro e escorou a porta. A água começou a correr.
Sentei-me na cama, revendo toda minha vida em questões de segundos, minutos, horas.
Minha ruptura tinha sido uma surpresa, e não tinha sido ao mesmo tempo. Para ninguém. Minha vida toda fora arruinada… por causa dele. Tudo se arruinava por causa dele… Tudo era culpa dele… Tudo. Toda a desgraça que fora produzida era culpa dele…
Comecei a chorar, não porque pensasse que talvez eu que fosse a culpada, mas sim porque sabia que não era assim. Pondo a cabeça entre as mãos, solucei, as lágrimas correndo por meu rosto. Eu estava tão chateada.
Deus, os ataques de pânico e choro,tinha sido brutais e constantes naqueles últimos meses, minhas dores e medos era perseguidores sem forma sólida, cuja persistência não se esgotava nunca. E cada vez que tinha uma recaída, a experiência era uma nova e horrível revelação.
Fiz uma profunda inspiração, tratando de controlar minha respiração. Tranquila… fica tranquila, estas tudo bem.
Depois de um momento, olhei para a porta do banheiro que estava entre aberta.
Ela mordia os lábios e se inclinava para examinar o cabelo em um dos espelhos. Sua extensão castanha chegava lhe à parte baixa dos ombros quando molhado.
Endireitei-me na cama até que pude ver seu corpo inteiro. Seu reflexo era a absoluta perfeição feminina, uma beleza improvável que parecia esculpida, não natural. Alta e magra, seu corpo estava formado com ângulos delicados, e seu rosto era absolutamente sublime, uma perfeita combinação de lábios alinhados, olhos de um azul prateado, maçãs do rosto rosadas e nariz fino.
Mesmo enrolada na toalha, dava para enxergar cada linha de seu corpo. Suas pernas definidas, devido às corridas matinais. Seu corpo saudável, pela alimentação balanceada.
Cambaleei da cama até a porta do banheiro, abrindo-a lentamente. Ela me encarou pelo espelho. Abracei-a por trás e olhei-me no espelho. Minha cara estava manchada, o nariz vermelho. A maquiagem arruinada. O cabelo um desastroso enredo.
Ela virou-se para mim, com um olhar preocupado. Segurou meu rosto entre as mãos, forçando um sorriso.
-Não vale apena. Não por ele. – limpou minhas lagrimas.
Deus, nunca tinha conhecido a alguém que fora tão sensível a respeito de minhas emoções.
Ela se inclinou para mim, eu pus as mãos sobre a superfície de mármore da pia. Seus seios eram perfeitos. E seu sorriso era radiante. Seu corpo estava desejoso.
Um beijo, só um… de leve no canto da boca. Aquele breve contato de bocas era tudo o que faltava para desencadear o resto. Abrir meus sentimentos, desperta-lo, liberta-lo como um pássaro que antes estava preso, e agora voara livremente.
-Vá tomar um banho! Vou pedir algo para comermos. Quer algo em especial? – ela perguntou animando-me.
-Qualquer coisa para mim está bom. – eu disse tirando a roupa. – Não estou com muita fome, prefiro apenas lanchar algo.
-Vou fazer misto quente então! – ouvi sua voz ao fundo da água que saia do chuveiro e escorria pelo meu corpo.
Mas tarde naquela noite, eu havia tido um estranho e horrível pesadelo. Acordei suada e sufocada.
Ela estava ao meu lado cuidando-me. Acariciando meus braço e meu cabelo, meu rosto.Com ela ao meu lado, de alguma forma conseguiu ficar firme e forte. Feliz.
Quando a olhei nos olhos soube que ela sentia-se incomoda com a situação.
Apartei o olhar envergonhado, por mantê-la ao meu lado naquela situação tão horrenda.
Que gracioso, eu sentia aquela desorientação presente novamente.Entretanto, não permiti que nenhuma lágrima caísse.
Olhei para ela com outros olhos, olhos do coração. Eu a queria. Queria-lhe. Era verdade? Totalmente...
Bom... Não seria consciente o que pensei em fazer. Mas fiz sem pensar outra vez.Em um momento estávamos separadas por ar. Ao seguinte, eu posava a boca na sua.
Quando eu fiquei sem fôlego, retrocedi.
-Sinto muito... – eu disse, sem um pingo de arrependimento na voz.
-Não… Tudo bem. Eu apenas… simplesmente me surpreendi. - disse, com os olhos em meus lábios.
Aproximou-se mais pondo ambas as mãos em meu rosto, olhando-me fixamente. Inclinando a cabeça para o lado, roçou sua boca na minha. Fui rodeada por seu cabelo e seu cheiro estonteante.
Quando nossos lábios se separaram em um sorriso gentil uma para a outra, vi a ponta de sua língua rosar os lábios.
OH, Meu deus, me inclinou para cima dela tocando sua língua com a minha. Ela gemeu enquanto eu lambia seus lábios e logo nos beijávamos profundamente.
Enterrei as mãos em seu cabelo e estendi as pernas onde seu corpo feminino se deslizou entre elas, não deixando qualquer espaço entre nós.
Acariciou-me a boca com o polegar com um sorriso adorável e contemplador nos lábios.
Voltei a tomar sua boca, disparando minhas mãos para a parte baixa de suas costas, e retrocedendo novamente com sua blusa na mão. Ela ergueu o corpo bruscamente, ajudando-me a me livrar de sua roupa.
Sentou-se no meu colo. Aproveitei para enterrar minha face em seu pescoço, aspirando-a, esfregando meu nariz contra sua pele.
À medida que minha língua subiu por seu pescoço, ela gemia.
Meus braços rodeavam sua cintura, seus joelhos estavam totalmente abertos, encaixada em meu corpo. Nossas bocas estavam fundidas e nossas línguas entrelaçadas.
Suas palmas deslizavam-se lentamente pela minha coluna vertebral, indo sob meu abundante cabelo, encontrando e acariciando a parte posterior de meu pescoço.
Meus braços serpentearam seu corpo suspendendo-o próximo ao meu. Minhas mãos cravaram em seu traseiro. Quando a marquei com as unhas, sua cabeça se elevou, deixando escapar um gemido.
Deixou sua cabeça desabar em meu pescoço. Depois começou beijando-lo de extremidade a extremidade. Procurando desesperadamente por meus lábios, chupando-os com força e gosto, mordiscando-os.
Seu corpo dourado amanhecer emanava calor. O som que escapava de seus lábios era vibrante sobre meus ouvidos, indo até o fundo da minha alma.
Empurrou-me os ombros com a mão, deitando-me totalmente na cama. Jogou o cabelo de lado, e voltou a tocar-me. Seus beijos atravessaram meu busto parando em meus seios, onde ela ficou por minutos lambendo, chupando, sugando meus mamilos.
Seus quadris avançaram, retrocederam e depois a avançaram outra vez. Sua coluna se ondulou. Segurei seus seios, faminta.
Ela deslizou suas mãos pelos meus seios, cintura, parando no quadril, onde se curvou, dando uma mordidinha em minha bacia.
Arquei meu corpo com o queixo elevado, e a boca aberta.
Troquei de posição rodando sobre ela.
Cristo, seu cabelo todo derramado sobre os travesseiros, seu sorriso branco, seu olhar unido ao meu, seu seios firmes, seu corpo perfeito... Seria uma imagem que ficaria em minha alma para sempre.
Deus eu estava queimando, ardendo de desejo por ela.
Suas pernas se abriram por completo debaixo de mim para me acomodar.
Ela respirava com dificuldade e seus olhos estavam cheios de fome sexual.
Mesmo eu não tendo ideia do que iria fazer. Sentia-me poderosa.
Suas mãos desceram do pescoço à minha clavícula. Deteve-se ao chegar ao final da minha blusa claramente pedindo permissão para tirá-la. Beijou-me ligeiramente enquanto me despia totalmente.
Tirei pouco a pouco sua calcinha revelando sua pele nua. Nua de roupa e pelos. Totalmente lisa.
Deus, como ela era formosa. Eu estava paralisada com tamanha beleza. Perplexa. Se reação.
-Marissa?! - ela sussurrou. Mas sua voz estava sendo retido em meus ouvidos, e cada imagem e cheiro sendo guardada em meu coração.
Quando não a olhou aos olhos, ela se inclinou adiante impaciente comigo, agarrou meu corpo e puxou-me para si.
Fechando os olhos, percebi que não podia respirar.
-Fica comigo. Fica comigo Mari. Faça amor comigo. – disse baixinho, quase inaudível.
Abri as pálpebras, sem saber realmente o que fazer.
Com uma rápida passada, lambeu-me o lábio inferior com a língua. Em lenta sucessão virou-me sobre a cama.
Puxou-me o queixo para um beijo depois deslizou sua mão com suavidade por minhas costelas e acariciou-me o peito, suave como um suspiro.
Acendeu-me com o contato e depois me acalmou. Pelo menos antes de começar a roçar meu mamilo com o polegar.
Então me arquei involuntariamente.
Ela era tão linda que me deixava sega. Eu quase não podia pensar com claridade.
Seus olhos olharam fixamente os meus quando seus lábios tocaram suavemente meu peito. Entre minhas pernas, senti uma onda de calor.
Sua cabeça baixou, seus lábios encontraram a pele do meu cálice, depois beijaram o caminho até o outro seio, roçando-me novamente o outro mamilo com os lábios.
Sua língua saiu fora e lambeu o mamilo.Tomou-o na boca e o chupou, depois o liberou fazendo círculos ao redor da ponta.
Deixei a cabeça cair de lado, mas mantive meus olhos nos seus.
Sua mão foi ao outro peito e fez rodar o mamilo com o polegar e o indicador. Quando trocou de seio e se ocupou do outro mamilo, seu suave e sedoso seio roçou minha pele.
Levantei seu corpo até que nossos rostos estivem colado um ao outro. Dei-lhe uma mordida na orelha e lambi a lateral de seu maxilar, até sua boca.
Deitei-a do meu lado, beijando-a sem tomar folego.
A palma de minha mão se deslizou pelo seu joelho enquanto eu me ocupava de seu peito com círculos lentos e preguiçosos. Minha mão deslizou entre suas coxas. Olhei em seu rosto procurando alguma expressão de arrependimento. Mas ela apenas ruborizou-se.
Acaricie ligeiramente o interior de sua coxa. Com um movimento suave e rápido, toquei entre suas pernas.
Beijamos, deixando um tempo às bocas junta. Enquanto ela se ruborizava ainda mais, minha mão continuou a caríciala.
Minha boca trocou de posição para ficar ao lado de seu ouvido.
—Está molhada! —sussurrei. Seu corpo todo se arrepiou. Molhada... Molhada justo como eu queria.
Ela gemeu deixando a cabeça caindo sobre meu ombro.
Mantive a mão na umidade que cobria ela.
Retorcendo os dedos ao redor dela, esfreguei o topo de sua abertura. Enquanto ela ofegava, seus quadris empurraram-me adiante, depois seguiram em um ritmo lento.
Beijou-me na boca, chupando meus lábios, deixando-me perdida.
Sustentei-a quieta pondo uma de suas pernas sobre minha coxa.E depois me preocupei em dar-lhe um orgasmo. Movi os dedos escorregando entre as dobras de seu sexo.
Sagrado Deus era tão suave. Tão quente. Tão excitante.
Excitante? Melhor, explosivo. Queria lambê-la e chupá-la, definitivamente ir mais longe que isso.
Deslizei meu dedo para dentro dela, depois dois. Ela arqueou-se violentamente na cama, com a cabeça inclinada para trás de modo que seu pescoço se curvava de forma encantadora.
Encaixou meu seio na boca e começou a tocar-me.Ela pressionava e empurrava os quadris a ritmo de minha mão.
Suas mãos cravaram em meu braço, sorri, achando aquilo perfeito.
Seus quadris se elevaram bruscamente. Começou a convulsionar-se, seus quadris sacudirem, seu corpo flexionar-se. Com profunda alegria, fiquei olhando suas ondas de orgasmo.
Necessitava...Mais coisas dela, coisas que eu não entendia.
Ela abriu os olhos. Seu sorriso era suficiente para fazer-me esquecer de meu próprio nome.
Beijou-me brandamente, deslizando as mãos na curva de meu braço.
Eu estava tão perdida, alucinada no calor que sentia, que eu nem havia notado meu corpo começando a se mover por cima de sua coxa.
Quanto seus olhos se abriam, ela sorriu para mim.
Quando rolou meu corpo lentamente colocando-me debaixo dela, ficou olhando-me de frente, descedo seus olhos pelo meu corpo.
Fechei os olhos. Tomando uma boa quantidade de ar.Quando abri as pálpebras, sua boca se abria e com lentidão deslizava suas mãos pelos meus seios e ventre. Movendo cada uma das minhas pernas para lados contrários.
Quando ela tocou-me, gemi, e todo meu corpo se ondulou.
Deu-me um beijo de leve na boca, no queixo, no busto, entre os seios, lambeu-me o umbigo até meu sexo. Sua língua era quente e suave.Deus, havia poder em seus beijos e nesse momento eu tinha todos.
Vacilante ao princípio, subindo a língua de acima a abaixo, maravilhando-se ante como minha carne, rosa como meus lábios.Sentia-me indefesa, exposta... Justo como tinha estado ela antes de mim. Amava isto.
Usando meus ofegos e os espasmos de meu corpo como guia, aprendeu como deixar-me suspensa, a prolongar ao máximo meu prazer. Levando-me ao delírio e à ansiedade para gozar.
Tirou os lábios de mim. Torturando-me. Queria que ela tivesse continuado ali.
Deslizou três dedos para dentro de mim.Lancei-me para trás tremendo.
Então veio ao encontro de mim, baixou a cabeça, pressionou a boca contra a minha. Ela me tragou, agarrando meu pescoço, sujeitando-me contra seus lábios, murmurando, beijando-me, invadindo-me com língua.
Com a mão, moveu os dedos cada vez mais rápidos e firme, até que meu corpo se contorcer.
Quando o ritmo de meu coração e a minha respiração descendeu gradualmente até fazer-se preguiçoso, ela se sentou sobre meu quadril, e cobriu-me com seus olhos.
Quando meus olhos finalmente se abriram, estavam cheios de um carinho adorador.
Ela sorriu.
-Caramba... – sorri soltando o ar – quero mais disso. -
- Todo tempo. Quando quiser. - com um juramento suave, murmurou.
Assenti com a cabeça, passando meu polegar sobre as perfeitas bochechas dela enquanto ela se inclinava e punha sua boca sobre a minha, acariciando meus lábios.
Senhor, como era suave. Cálida.
Então olhei seus lábios e o aroma que despedia se fez abruptamente mais forte.
Quando voltei a tocá-la, segurou meus pulsos prendendo-os ao alto da minha cabeça, firmemente entre o colchão e suas palmas.
Seus olhos se fecharam com um erótico suspiro.
Ela seguiu alguns minutos, mantendo meus pulsos enlaçados em suas mãos, detendo-me. Passou a língua pelo meu lábio inferior.
Seus olhos cintilaram, olhos de diamante, estreitando-se sobre meu rosto a me hipnotizar, senti o polegar dela mover-se sobre minha bochecha.
Tinha que dizer-lhe o quanto eu estava apaixonada. O quanto meu sentimento estava louco, desorientado, estupidamente bagunçado por ela. Mais o quanto aquilo me trazia uma enorme paz, felicidade e sossego a alma.
Abri a boca, para revelar meu segredo, mas deteve a mim mesmo.
-O que sente por mim? – sussurrou, surpreendendo-me. Parecia ter lido meus pensamentos.
- Eu realmente não sei. – exalei seu hálito, seduzida pela situação. -Mais é a melhor
coisa que já senti na vida. – o mais real e verdadeiro sentimento, pensei.
Seu coração martelava fortemente contra o meu.
As fortes mãos que sujeitava meus pulsos se afrouxaram, e começou acariciar meu braço, movendo-se cálida e firmemente sobre minha pele. Ela olhou para onde estava tocando-me, com uma expressão de profunda concentração.


copyright© – Todos os direitos reservados
Plagio é crime e está previsto. no artigo 184 do código penal.


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   Anna Karoline
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