DUAS ROSAS





Sei que está assustada e confusa, eu também estou! Mas não podemos ignorar o que de fato aconteceu. E que foi maravilhoso o que passamos JUNTAS. Aquilo foi totalmente novo para nós duas, e sei que você gostou tanto quanto eu. É estranho, e até difícil de aceitar, mas não ignore o que você está sentindo, eu te conheço, e agora mais do que nunca! Eu realmente gosto de você e quero ficar com você! Não fique com medo! Não se esconda e nem fuja mais de mim.
Com amor
Carol
Coloquei o papel em cima de sua cama, para que quando ela chegasse do serviço o pudesse ler atentamente. Ao lado do papel coloquei duas rosas brancas, sua flor preferida, simbolizando nós duas. Espero que ela entenda!
Eu não aguento mais vê-la chegar do trabalho, e passar por mim e me ignorar, como se eu nem estivesse ali. Como se eu nem morasse com ela. Mais eu a entendo, o que aconteceu foi totalmente estranho, e inesperado.
Voltei à varanda e fui até o jardim onde tudo aquilo havia começado. Olhei ao redor, para o jardim iluminado pelo o luar, estava como naquela noite: lindo. O jardim americano que demoramos meses para terminar, está incrível! O cheiro das flores me fez lembrar, do que aconteceu:
- Vai ficar lindo quando terminarmos! - Revirei mais um pouco da terra das flores, que eu estava mexendo.
-É... Mais acho melhor mexermos com isso amanha!Está tarde, e a luz da varanda não esta ajudando muito. Eu não estou conseguindo ver nada!- Disse Mari procurando a espátula a sua volta.
-Mais eu estou... Tem um pouquinho de terra aqui, ó!- Passei a mão suja em seu nariz, mudando de assunto.
-A ééé... Engraçadinha?!- Mari passou seu dedo lambuzado de barro sobre o decote da minha blusa.
Procurei aqueles lindos olhos castanhos em meio à escuridão, mas a única coisa que encontrei foi o seu brilho. A lua iluminava o pouco que eu ainda enxergava. Abri um enorme sorriso, achando aquilo muito bobo e engraçado. Limpei minhas mãos em um pedaço de pano molhado ao meu lado, e limpei a terra de seu nariz. Ela fez careta, como se aquilo a fizesse cócegas. Deslizei minha mão para sua bochecha, e a esfreguei com o dedo polegar. – A sua pele é tão... Macia!- Minha voz falhou um pouco.
-Humhum!- Ela se afastou da minha mão, e deitou sobre a grama. – A lua está linda esta noite!- Disse ela sem graça.
Coloquei minhas mãos no chão e fiz força para levantar, bati as mãos na minha causa, dei um passo até ficar do seu lado e me sentei novamente, mais dessa vez mais próxima dela. Passei a mão em meu cabelo, colocando-o de lado, coloquei meus braços em volta de seu corpo, e me aproximei de seus lábios.
-O que está fazendo?- Ela me perguntou assustada.
-Eu não sei!- Eu a beijei e voltei a olhar em seus olhos. A boca dela procurou a minha por um instante. Então ela abriu os olhos e voltou olhar para a lua. Tentei entender o que havia acabado de acontecer, mais fiquei confusa. Eu sabia que estava arriscando tudo. mais o desejo estava subindo pelo meu corpo. Eu não aguentava mais! Ela se sentou, e olhou para mim. Passei o dedo em seus lábios e voltei a beijá-los. Mas agora com mais intensidade. Na hora em que nossos lábios se tocaram senti meu coração bater mais forte, e um desejo incontrolável acender em meu corpo.O beijo ao mesmo tempo em que era totalmente apaixonado e carinhoso, também era amigável e tímido. O beijo foi tão intenso, que fez meu corpo tremer e as minhas mãos ficarem suadas.
Senti a respiração de Mari ficar mais forte, como se ela não conseguisse controlá-la. Olhei para ela para ver se estava tudo bem, e a deitei sobre a grama. Passei a mão em seu cabelo de forma carinhosa, e beijei seu pescoço. Subi minha mão sobre a sua cintura levantando sua blusa, até que eu pudesse beijar sua barriga e seus seios.
Eu nunca havia feito aquilo, não com uma mulher, mais era como se eu soubesse exatamente o que fazer. Como se eu soubesse cada parte de seu corpo que lhe desse prazer, ou lhe arrancasse gemidos. Foi o que ela fez quando acariciei gentilmente seus seios.
Ela colocou as mãos sobre minhas costas e puxou minha blusa até tirá-la. Depois deslizou as pontas dos dedos para cima e para baixo da minha espinha, usando uma mão após a outra; Fazendo meu corpo inclinar para trás. Com um descuido, deixou uma das mãos escaparem para o lado, sob meus seios. Ao mesmo tempo deslizou a mão esquerda com delicadeza em minha cintura e quadril.
Comecei a passar a mão em sua perna, indo na direção interna de sua cocha. Depois voltei a percorrer o seu queixo, seu pescoço, seios e os ombros.
Ela tocou suavemente meus mamilos, que responderam com uma enorme onda de impulso, assim como meu corpo.
Deslizei os meus dedos ate o cós de sua causa, e desabotoei o três botões, fazendo um som sexy. Passei minha mão sobre seu quadril, e deslizei minha mão para dentro de sua causa, mais Mari a segurou. Nossos olhares se encontraram, e assim como nos meus, os olhos dela também mostravam tamanho desejo. Deitei em cima de seu corpo, tendo cuidado para não a machucar. Olhei para seus lábios, que pareciam implorar por mais um beijo. Então me aproximei de sua boca, mas ela apertou com mais força meu braço tirando minha atenção de seus lábios. Me fazendo olhá-la nos olhos, que agora estavam cheios de água.
- Carol?!- Ela falou tão baixinho que quase nem deu para ouvir. Colocou a mãos em meus ombros e me empurrou até sair de cima dela. Abaixou a blusa, e correu na direção da varanda entrando rapidamente pela porta da sala.
- MARIII?- Gritei mais ela nem olhou para trás. Vesti minha blusa, pensando no que eu havia acabado de fazer. – Droga!- Passei a mão em meu rosto, e entrei na casa.
Ao contrário do lado de fora, a casa estava bem iluminada. Por um momento meus olhos escureceram. A casa estava bem arrumada, como sempre. Essa é uma das melhores partes de se morar com uma mulher! Passei a mão lentamente no sofá branco que leva até o corredor dos nossos quartos. Deslizei a mão sobre a parede lisa e clara até chegar à porta da Mari. Escorei a cabeça na porta de madeira toda esculpida a mão, com lindos desenhos, e respirei fundo.
- Mari?- Esperei um momento antes de chamá-la. Ela não respondeu. – Por favor, abra a porta! Vamos conversar. - Mais uma vez o silêncio quase me sufocou. – Conversa comigo! Diz alguma coisa, por favor! - Esperei mais um momento para ver se ela respondia mas não ouvi nenhum som.
"Mordi meus lábios, e entrei de volta na casa. Senti algo molhado escorrer sobre meu rosto, mais não me importei. "Isso não pode estar acontecendo!" Falei para mim mesma. Parei em frente à porta do banheiro, e me assustei quando a vi abrir.
Mari saiu embrulhada em uma toalha, e com outra na mão enxugando o cabelo. Eu nunca havia reparado o quanto ela é linda. O rosto oval e definido, olhos grandes e chamativos, a boca que parecia ter sido desenhada com muito cuidado e precisão, a boca que parecia gritar: "ME BEIJA"! Como eu queria fazer aquilo novamente! Olhei seu corpo, e que corpo, totalmente perfeito! Ela não é nem magra de mais, nem cheinha de mais, é simplesmente Perfeita! E tem umas pernas de dar inveja a qualquer uma. Mesmo sendo brancas de mais. Voltei a olhar seu rosto, que agora me estudava.
- Você está bem?- Ela me perguntou, dando meio passo na minha direção. Balancei a cabeça positivamente, meio confusa e boba, sem palavras. Ela riu com minha reação. – Você é muito idiota!- ela enxugou meu rosto com a toalha, e me abraçou. Ficamos ali um longo minuto. Então me lembrei o quanto ela é cheirosa, mais cheirosa que a brisa das flores, que vinha do nosso jardim, invadindo a casa. O cabelo e o corpo molhado me deixaram encharcada, mais valeu apena.
- Sinto muito! Me desculpa?- Segurei suas mãos.
- Hummm... – Ela levantou uma das sobrancelhas e fez biquinho pensando. Ela abriu um sorriso, e ficou séria novamente. – Não foi só culpa sua, eu sabia o que estava acontecendo há meses, e ajudei há piorar um pouco. Naaa verdade, há anos! Mais eu pensei que você ia me dizer algo primeiro, não... Ir direto ao ponto! Aquilo me assustou! Desculpe-me pela minha reação. Éééé... Que... – Ela parou balançou a cabeça e entrou para seu quarto. Olhei para a sua porta sem entender nada, e fui banhar, lhe dando mais um pouco de espaço.
Logo após do banho entrei em meu quarto, liguei o som e coloquei minha seleção de músicas. Vesti meu pijama de seda branca, e me deitei na enorme e vazia cama. Olhei para o quarto iluminado pela lua. A música era romântica e calma, o tipo de musica que se coloca em um jantar a luz de velas. Olhei para o teto do quarto que parecia cair sobre minha cabeça e comecei a imaginar um jantar a luz de velas, mais uma batida na minha porta apagaram todas elas.
-Posso entrar?- Mari abriu um pouco a porta.
-Claro!- Dei espaço para ela deitar na cama. Ela estava com as duas rosas na mão.
Às vezes ela dormia comigo, não sei por que, mais no meio da noite ela entrava de mansinho em meu quarto e deitava na minha cama. Talvez ela se sinta sozinha, como eu me sinto quando ela não esta aqui.
-Se uma delas simboliza você, tem que ficar com você!- Ela colocou as rosas no criado mudo ao lado da cama. Ééé... realmente ela me conhece muito bem! Ela se embrulhou em minha coberta e se virou para mim. – Gostei da música!- Ela abriu um lindo sorriso, que pareceu iluminar o quarto.
"Os dias passam e ela fica cada vez mais bela!" Pensei. O tempo parece não fazer efeito sobre a sua pele, nem mesmo o cansaço do trabalho ou estudos parece ser capaz de tirar o brilho de seus olhos. Ela está sempre linda e adorável, como eu sempre digo a ela: macia como uma flor e doce como fruta! Eu sinto que estou cada vez mais tomada por um sentimento muito especial, por uma sensação jamais provada antes.
Ela pegou minha mão e entrelaçou seus dedos entre os meus. Aquilo significou que estava tudo bem entre nós outra vez. É muito estranho como os gestos mais simples, às vezes, assumem um significado tão grande e importante para nós.
-Você sabe que eu não gosto muito de ficar me expondo, e de declarar meus sentimentos, né?! Tipo... éééé... – Disse Mari embaralhada.
-Eu entendi! Não precisa terminar. –- Tentei polpa-lá.
-Mais eu quero! Em primeiro lugar, quero dizer que você é... Muitooo linda! É linda não apenas porque tem um rosto maravilhoso, eee... Um corpo perfeito, mais principalmente por... –
- Rosto maravilhoso? Corpo perfeito? – Eu sorri lembrando-me do dela.
-Ééé... Você tem um rosto super delicado e seus olhos verdes são perfeitos, e sua boca então?! O seu corpo parece ter sido esculpido! A sua pele dourada é sempre bem cuidada, tem a cor perfeita! PUTS você é muito... Linda. - Disse ela agora tocando meu rosto. Balancei a cabeça e sorri. – O seu jeitinho também é muito lindo, os seus gestos, as suas palavras, você é sempre cuidadosa. Você sempre tem à hora certa e o momento perfeito, tipo o que aconteceu naquela noite! Hum... – O quarto estava um pouco escuro, vamos dizer, preto e branco, mais eu sabia que naquele momento ela corou.
Eu a abracei, pois percebi em seu íntimo o carinho, o cuidado, e principalmente dúvida e medo. Isso me fez perceber que o que eu sempre sonhei foi abraçá-la, em beijá-la, em sentir o calor do seu corpo, de sentir o seu hálito em minha própria boca, mais sempre disfarcei meus sentimentos, pelo menos até o limite do possível.
- Pode não parecer por causa da reação que tive, mais há muito tempo eu venho criando coragem para poder lhe dizer algumas coisas, e vou tentar lhe dizer o que sinto da maneira mais suave. Apesar de que isso não soa suave! HAM.- Ela pausou.- Pois se para mim é estranho, imagina para você ouvir isso!- Ela largou minha mão, e passou a brincar com o meu cabelo. -Sabe... Eu gosto muito de você e sinto, no seu olhar e nos seus gestos, mais talvez eu esteja enganada, que você também gosta de mim, mas não sei o que acontece que não conseguimos nos aproximar, que não conseguimos abrir os nossos corações um para a outra. Eeee... – Mari respirou fundo. - Sinceramente, não sei o que seria da minha vida sem você! Mais é doloroso demais aceitar essa situação. Mas quero que você tenha a consciência de que nunca, em toda a minha vida, amei tanto alguém como eu amo você! Mais não é como amar minha melhor amiga, é como amar... Há eu não sei dizer. Você entende?-
- Entendo!- Balancei a cabeça positivamente.
-Mais eu sempre tive dúvidas sobre o que você sinceramente sentia ou sente por mim, pois o mesmo tempo que você parecia gostar de mim, você me tratava com frieza. – Mari passou o dedo nos meus lábios.
- Você sabe o quanto eu gosto de você, e sabe que eu sempre senti isso!-
- É... Eu acho sim!- Ela concordou comigo.
- Então porque nunca me disse isso antes? Quem tinha dúvidas era eu, por isso nunca falei nada. Eu não queria te magoar. Ee... delicada como você é, eu tinha medo de que você não conversasse mais comigo, por isso eu não me aproximava de você! Mas porque nunca me disse nada? - Perguntei.
- Porque eu tinha medo, medo de estar enganada! Porque talvez eu estivesse confundindo nossa amizade, e o seu carinho por mim, com você gostar de mim. Mas você ficou assustada com minha iniciativa?-
- É claro que não! Já que nós duas gostamos uma da outra, um momento ou outro alguém teria que se aproximar um pouco mais!- Tentei ajudá-la. – Mais porque fugiu de mim naquela noite, e parou de conversar comigo?- Tentei entende-la.
- Por eu estar apaixonada por você!-
- Então?! Mais um motivo para você ter ficado!- Eu a toquei nos lábios também.
-Não! É pelo fato de estar apaixonada por uma mulher! Entende?- ela segurou minha mão.
- É claro!- Nós duas rimos. – Eu também estava confusa! Mais o que eu sinto por você, é maior que qualquer sentimento que já senti por outra pessoa, é tão maior que eu nem tenho mais dúvidas. Eu só quero você!- Eu a beijei, a beijei como se aquele fosse o último beijo, mais com a certeza de que era o primeiro de muitos! Aquele era o momento perfeito! A música, o clima, e o principal: o sentimento de nós duas uma pela outra.
Eu me deitei em cima dela e comecei a desabotoar sua camisa branca que fica super sexy nela. Fui abrindo a boca aos poucos desta vez, e colocando a língua suavemente dentro da sua. Beijei seu pescoço e ombro.
-Calma... Calma aí. – Ela me interrompeu.
-O que foi?-
- Eu não estou preparada para isso!- Ela riu quando eu suspirei. – Quero dizer: eu não tenho idéia de como... –
-E você acha que eu tenho?- Eu sorri. Ela levantou os ombros. – Isso que é o bom! Vamos ter que aprender juntas. - Disse eu em seu ouvido. – Como sempre aprendemos!
- Tem uma pequena diferença aí! – Ela apertou os olhos como força quando eu passei minha mão pela sua cintura ate chegar a seus seios, lhe fazendo contorcer na cama. Mordi meus lábios, e voltei a beijá-la.
Ela subiu suas mãos lentamente pelas minhas cochas, levantando minha camisola, me fazendo arrepiar. Eu me sentei na cama e subi minhas mãos na parte interna de suas cochas, até chegar a sua delicada calcinha de renda, eu a deslizei lentamente pela suas pernas até tira - lá. A minha respiração e as batidas do meu coração começaram a ficar mais fortes. Sentei-me sobre seu quadril e segurei seu rosto com as duas mãos para beijá-la. – Você é incrivelmente linda!- Eu disse.
Ela se aproximou seu corpo do meu. Segurou a barra do meu vestido e o subiu, passando suas mãos sobre minha cintura, sobre meus seios, levantando meus braços para o alto, até tirá-lo. Depois desceu as mãos carinhosamente, definindo as linhas do meu corpo. Com a mão direita ela apertou vigorosamente meu bumbum sobre minha calcinha, ao mesmo tempo deslizou a mão esquerda sensualmente no meu quadril. Beijou meu queixo descendo para o meu pescoço, depois entre meus seios.
Segurei em seu queixo com uma das minhas mãos, e levantei seu rosto até que os nossos olhares se unissem. Mais se unissem com intimidade, maior do que a intimidade que estávamos tendo agora. Nossos lábios procuraram um ao outro, com desejo, um desejo ardente estampado sobre os nossos corpos. Passei a língua sobre os seus lábios superiores, depois mordi com delicadeza os inferiores. Ela sorriu um sorriso tímido e gracioso. Passei a ponta do meu dedo indicador, sobre a lateral de seu rosto até chegar a seus deliciosos lábios, ela o chupou, passou a ponta da língua e o beijou. Isso me fez lamber os lábios. Deixei a mão deslizar sobre seu braço, até chegar em sua mão, brinquei um pouco com seus dedos, enquanto a beijava.
Com a outra mão ela segurou com força meu cabelo, mais não de modo que me machucasse. Virou-me rapidamente, de modo inesperado, me fazendo deitar sobre a cama. Começou a descer seus beijos loucamente apaixonados, da minha boca, para cintura, até chegar a minha virilha, e com as mãos desceu minha calcinha. Daí para frente, eu me esqueci de tudo, talvez até do meu nome. Se até naquele momento, dentro de mim só havia escuridão, se acendeu uma grande chama, capaz de iluminar, os lugares dentro de mim que eu nem sabia que existia. Foi uma sensação que me arrepiou, me deixou sem ar, e fez meu coração bater lentamente, fez tudo parar, e me esquecer que havia algo mais lá fora. Que havia um mundo me esperando. Mais eu nem me importei, o que eu precisava para viver estava ali comigo. Foi algo jamais vivido, e talvez jamais sentido. E a única coisa que eu conseguia pensar era em lhe retribuir mais do que ela havia acabado de me dar, para sempre.
Puxei seu rosto novamente até minha boca, mais não a beijei. Deite-lhe sobre a cama, descendo minha mão sobre sua barriga com prazer e desejo de consumi-la, de sentir seu interior. Quando finalmente a toquei, senti minha mão se aquecer e ao mesmo tempo se umedecer. Aquilo me descontrolou, assim como a ela. Ela apertou minha mão com um sinal para continuar, me olhando como uma garota jamais tocada antes.
Quando a penetrei com os meus dedos seu corpo pareceu se libertar, ganhar vida e movimentos jamais feitos antes. Seu respirar estava forte, como se procurasse ar, mais eu a tivesse sufocando. Isso me fez afastar de seu rosto. Seu inspirar alto com gemido, me fez perguntar se aquilo tudo era real, ou se era só mais um de meus sonhos. A sensação de estar causando cada reação nela, e em seu corpo, de estar causando seus desejos e gemidos, seus impulsos, de estar causando algo que eu nunca pensaria causar em alguém, me contagiava, e me enchia de vida, de alegria, de prazer.
Sentir seu corpo quente, seu suor frio, ver seu corpo e rosto ficar cada vez mais lindo a cada impulso prazeroso, que lhe faz contorcer debaixo de mim, me levou ao delírio.
Seu mamilo médio e macio não como a seda mais como uma pluma, delicada e leve se esfregando em mim, a cada movimento do meu corpo, me fez querê-la mais, me fez querer não parar.
Coloquei minha testa sobre a dela, ela ainda suspirava intenso, jogando rapidamente seu hálito doce em meus lábios, que parecia ter cheiro de morango, mas com algo a mais,
talvez chantili. Quando a toquei pela última vez, senti seu corpo tremer e estremecer, ela parecia ter se derretido em minha mão.
Minha respiração estava profunda, e seu olhar parecia procurar algo a mais em mim. – O que você esta pensando?- Ela perguntou baixinho encostando seus lábios nos meus. Tentei responder mais nenhuma palavra saiu, nem se quer um som. –Eiii? Você está bem?- Suas palavras fizeram cócegas em meus lábios. Tentei responder novamente, mas o silêncio se espalhou sobre nós e sobre o quarto. Então balancei a cabeça, para que ela não entendesse errado.
-Eu te amo!- Disse eu em um sussurro, que me fez querer tentar falar de novo, com medo dela não ter entendido. Ela colocou uma das mechas do meu cabelo atrás da minha orelha e segurou meu rosto, ela me beijou carinhosamente. Senti tanta vontade de chorar que até solucei como se eu chorasse há horas, mais de felicidade. Sua boca também tinha gosto de morango com chantili como seu hálito. Seu beijo estava quente, carinhoso mais desesperado. Seu coração parecia bater na mesma velocidade, e no mesmo ritmo que o meu, pareciam ter sintonia. Seu cheiro irresistível e consumidor fazia meu Ser se encher a cada suspiro, a cada fôlego de vida.
-Eu também amo você!- Disse ela mordendo meu lábio inferior.
 FIM  



copyright© – Todos os direitos reservados 
Plagio é crime e está previsto. no artigo 184 do código penal. 






   Anna Karoline

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